sexta-feira, 24 de maio de 2013

"Retalhos Populares" chega ao Mosqueiro

Retalhos Populares_foto Victor Balde_http://bangalocult.blogspot.com

Iris Fiorelli interpreta Carmelaa em Retalhos Populares


Depois de atuar durante cinco anos na Cia. O Mínimo juntamente com o ator Robert Clark, a atriz Iris Fiorelli encarna a palhaça Carmelaa no projeto solo “Retalhos Populares”, que neste mês de maio, aportou no Estado. Contemplado com o incentivo fiscal da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura, por meio do Programa Petrobras Cultural, o espetáculo já passou pelas cidades de Riachuelo, Carmópolis, Laranjeiras e, agora, chega a Aracaju. 

Amanhã, a partir das 19h, na Orla do Por do Sol, no Mosqueiro, Carmelaa mergulha no mundo mágico de nuances douradas e fitas coloridas, lotado de malas transportadas na Kombi- cenário do espetáculo. Ela realiza peripécias de uma palhaça atrapalhada, associadas a brincadeiras carregadas de muito riso daquelas que pintam rostos e vestem a alma de alegria. Tudo através da linguagem circense, aliada aos movimentos da dança. É assim que o projeto “Retalhos Populares” leva ao seu público a concepção da arte do riso com o mínimo de palavras e repertório rico em gestos, figurino aprimorado e humor.

O projeto - que também oferece oficinas de iniciação ao mundo do palhaço para até 30 crianças das comunidades escolhidas – e amanhã, das 9 às 11h, terá uma com as crianças da comunidade Mosqueiro, busca o diálogo poético inspirado em tons, sons, sabores, cheiros e gestualidades de quatro manifestações folclóricas sergipanas: Bacamarteiros, de Aguada (Carmópolis), São Gonçalo, da Mussuca (Laranjeiras), Samba de Coco, do Mosqueiro (Aracaju) e o Cacumbi Mirim (Riachuelo). Sempre com foco na estética da intervenção urbana e a arte da improvisação ritmada.

O processo criativo e a direção do espetáculo acontecem junto à direção artística de Erika Moura que, imersa numa residência artística em São Paulo, junto a Iris Fiorelli - intérprete da palhaça Carmelaa -, esquadrinhou o corpo de uma palhaça dançarina e viajante. Esta realiza suas ações procurando constante aprovação e participação de seu público, com movimentos inspirados nas danças populares que norteiam a apresentação.

Crédito das Fotos: Victor Balde

quarta-feira, 22 de maio de 2013

"Música & Poesia" no Museu da Gente

Carlos Navas é uma das atrações do "Música & Poesia"

Nesta sexta-feira, a partir das 19h, o Museu da Gente Sergipana estará recebendo o projeto Música & Poesia que contará com as participações da atriz Diane Veloso e dos cantores Antônio Félix (SE) e Carlos Navas (SP). Idealizado pelos poetas Ézio Déda, Jeová Santana, Reginaldo de Jesus e Jozailto Lima, o Música & Poesia pretende estabelecer um diálogo entre as duas expressões artísticas, além de promover um intercâmbio entre os artistas da terra e os de outras localidades brasileiras. Essa é a primeira edição de um projeto que deverá ter continuidade no segundo semestre.

Nas apresentações que acontecerão no auditório do Museu da Gente, Diane Veloso e Antônio Félix serão os anfitriões.  Diane Veloso abrirá a noite interpretando uma seleção de poemas de Maria Lúcia Dal Farra, Ilma Fontes, Iara Vieira, Ronaldson, entre outros. Na sequência, o cantor e compositor Antônio Félix realizará um show baseado no seu CD “Nouvelle Maison”, em que se destacam as canções ‘É Só Mais Uma Noite’, ‘Meu Amor Não’, ‘Pão e Vinho’, ‘Cordão de Ouro’ e ‘Em Silêncio’, bastante executadas nas emissoras de rádio locais.

A noite termina com a participação de Carlos Navas, um intérprete conhecido pela versatilidade de transitar em vários segmentos musicais, que tem nove discos lançados e um DVD. Seu repertório reúne expressivos autores contemporâneos e projetos temáticos adultos e infantis. Navas foi o primeiro artista a gravar para o CD “Tantas Vozes”, que o compositor sergipano Rubens Lisboa lançou no ano passado, com a participação de 45 artistas de renome nacional. O cantor paulista, inclusive, veio a Sergipe, como um dos convidados do show de lançamento de “Tantas Vozes”.

Agora, ele realiza o primeiro show solo em Aracaju, numa espécie de retrospectiva dos seus 17 anos de estrada, incluindo canções como “Ícaro” (Fred Martins/Marcelo Diniz), “Que tal o Impossível?” (Itamar Assumpção), “Quem Sabe” (Alzira Espíndola/ Arruda), as personalíssimas releituras de “Voo de Coração” (Ritchie/Bernardo Vilhena), “Jura” (Sinhô) e “Velho Realejo” (Custódio Mesquita/ Sadi Cabral), sem deixar de lado seus dois reconhecidos álbuns infantis dedicados às obras de Vinicius de Moraes e Chico Buarque. Na ocasião, estará lançando seu primeiro DVD, registro de sua participação no Programa “Ensaio” da TV Cultura, com direção do sergipano Fernando Faro, levado ao ar em novembro de 2012.

“A espinha dorsal do meu trabalho em disco é dividia em três facetas: a contemporânea, "aquilo que veio antes" e é eterno e as canções infantis. O DVD Ensaio é um registro de minha participação neste importantíssimo programa de TV, criado e dirigido por Fernando Faro, também sergipano, e uma das personalidades culturais mais importantes do nosso país. Ter estado nele me honrou demais. Foi uma gravação direta, sem correções, feita em 23 de agosto de 2012. Não imaginava que seria um DVD, mas o resultado me entusiasmou e batalhei pelo lincenciamento direto da Cultura Marcas, bancado por mim, bem como sua fabricação. É um produto independente, distribuído pela Tratore. Fiz o lançamento dia 17 em São Paulo, na Sala Itaú Cultural. Aracaju será a segunda capital brasileira a receber este show. As nove canções do DVD estarão no show, que contempla todas estas facetas”.

Na apresentação dessa sexta-feira, Carlos Navas será acompanhado pelos músicos Johnny Frateschi (violões) e Guga Machado (percussão). Depois da passagem por aqui, o cantor viajará para outras localidades brasileiras- Rio, SP (capital e interior), Curitiba, João  Pessoa e Vitória-, a fim de mostrar seu novo trabalho. Sobre o próximo projeto, o cantor adianta, “várias canções lindas, inéditas e não inéditas têm me chegado. Autores como Lucina, a curitibana Ethel Frota, Zé Renato, Arnaldo Antunes, Claudio Nucci, Fátima Guedes, Sergio Natureza e Tunai já me forneceram um material de primeira para um disco de carreira. Dá até coceira”. 

Além disso, ele não descarta explorar novamente o universo musical infantil. “Por enquanto é segredo. Não posso contar ou alguém faz antes. Mas já fizemos uma demo com três canções e o repertório está escolhido. Investi minhas últimas reservas no DVD Ensaio e preciso me recapitalizar, para retomar as gravações. As crianças e seus pais me cobram um novo disco infantil”, conta. 
O Acesso ao Música & Poesia é gratuito, mas com ingressos limitados. Quem quiser apreciar as apresentações, basta retirar o convite na recepção do Museu da Gente, a partir desta quinta-feira, durante o horário de funcionamento. O Museu da Gente localiza-se à Avenida Ivo do Prado, 398.


"O Amor em Retalhos" by Gabi Etinger




Não é de agora, que a artista visual e designer gráfica, Gabi Etinger, utiliza o coração como signo de suas criações. Na sua primeira individual- “Tramas” (2010)-, lá estava ele, despontando em magenta, plotado em meio às xilogravuras estilizadas. Gabi deu um tempo (bem rápido, diga-se) no uso do símbolo do amor e da paixão e experimentou a xilo com a fotografia, resultando na exposição “Êxodo” (2012) em parceria com Victor Balde.

Neste mesmo ano, a artista participou do projeto Caju na Rua, em que utilizou novamente o ícone para preencher a superfície de fibra de vidro do caju gigante Eis que agora, volta em voo solo com “O Amor em Retalhos”, exposição a ser aberta amanhã, às 19h30, na sala 2 da Galeria Jenner Augusto, Sociedade Semear, onde sua poética é centrada na subjetividade feminina, cercada de tantos sentimentos. 

“Por isso o coração, eleito num processo despretensioso, algo que foi surgindo à medida que eu desenvolvia o meu traço através do desenho e da xilogravura, como se já estivesse em mim. Os trabalhos com os corações me representam muito, sou muito emotiva. O amor em retalhos é focado nos sentimentos e nas trocas que fazem parte das relações humanas (Êxtase, Ansiedade, Decepção, Desejo, Intimidade e Cumplicidade). Eu tentei representar esses sentimentos na forma de ícones. A história é uma só: - Mais amor, por favor!”, explica a artista visual.

Na mostra de Gabi (seu primeiro projeto site specific), será possível conferir seis trabalhos, sendo quatro painéis com 2,6 x 1,8 m, um vídeo e uma instalação. Os painéis são confeccionados em stencil, uma nova experiência para ela, cujo resultado é meio sujo e imperfeito, “mas bem humano” como diz a própria artista, “pois sempre sobra um pouco da tinta spray para fora da máscara do desenho”.

‘Cumplicidade’, ‘Intimidade’, ‘Desejo’ e ‘Ansiedade’ serão apresentados nos painéis, ‘Êxtase’ no vídeo (feito por Dani Etinger, parceira na arte e no design) e ‘Decepção’ na instalação, trabalho que a artista aprecia muito e será apresentado em várias placas de madeira dispostas no chão, obrigando o visitante a ficar cabisbaixo para ver o trabalho. 

“Se alguém tropeçar nele, melhor ainda (o táctil entrará na equação). Os painéis terão trilha sonora exclusiva, composta por Alexandre Gomes. Ao lado de cada trabalho, fones de ouvido estarão disponíveis para o visitante os vivenciar com todos os sentidos. O envolvimento com profissionais de outras áreas da cultura é algo que me deixa muito feliz e satisfeita, gerando um produto muito mais rico. Além da ambiência e trilha sonora teremos o registro audiovisual da produtora Café com Guaraná”, diz Etinger.

Este ano parece promissor para Gabi Etinger, que além dessa segunda individual, da carreira, toca o projeto do jornal/panfleto Mais Tarde, com o companheiro e jornalista Rian Santos. “Acabei de montar uma empresa de Design e Comunicação (Calango DC) com o meu marido, Rian Santos, que também é o curador da exposição ‘O Amor em Retalhos’. Como somos dois apaixonados por arte, resolvemos restringir nossa atuação a esse segmento, uma maneira de trabalhar e se divertir ao mesmo tempo. O Mais Tarde é a face pública da Calango, uma maneira que encontramos de nos aproximar de nossos potenciais clientes e dar uma razão social para a empresa. A resposta tem sido muito positiva. O panfleto foi pensado para circular nas redes sociais, não atende a nenhuma função econômica dentro da empresa (não trabalhamos com anunciantes, por exemplo), mas tem enchido os olhos de muita gente boa, e isso nos deixa muito felizes”.

Além disso, ela não descarta a possibilidade de “O Amor em Retalhos” expandir os horizontes e ser levada para outras localidades brasileiras. “O exercício criativo só se completa com esse diálogo. Quanto mais pessoas tiverem acesso ao meu trabalho, mais vivo ele estará. Por isso, permaneço atenta a editais, procuro conversar com artistas e conhecer galerias de outros lugares, que talvez possam acolher meu trabalho de maneira adequada. ‘Êxodo’ participou de algumas mostras, fora de Aracaju. Mas não quero sair daqui como uma aventureira. Estou concentrada no desenvolvimento de minha poética, trabalhando para levá-la cada vez mais longe”, conclui.

A exposição “O Amor em Retalhos” prossegue até o dia 24 de junho na Galeria Jenner Augusto (Sociedade Semear), localizada à Rua Dr. Leonardo Leite, 148. O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 9 às 19h. Acesso gratuito.

Crédito da Foto: Victor Balde

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Pele de Fulô traz "Cravo do Canavial" ao TTB




O grupo de teatro potiguar Pele de Fulô apresentará no Teatro Tobias Barreto, quarta e quinta-feira, às 21h, o espetáculo “Cravo do Canavial”. O espetáculo aborda, sob a ótica feminina, o universo do Maracatu Rural dos Brincadores de Nazaré da Mata (PE). O Maracatu Rural é o cravo desse canavial, remetendo aos cravos que os caboclos de lança usam na boca durante as apresentações. 

Arquétipo do guerreiro, essas “figuras” do canavial defendem um território marcado historicamente pela desigualdade social, por isso o caráter de resistência presente nesta manifestação, originária da zona da mata de pernambucana, onde os cortadores de cana- de- açúcar são os brincantes. 

Contemplado com o prêmio de montagem Funarte – Myriam Muniz / 2011 e o de circulação 2012, o espetáculo faz parte da pesquisa de Mestrado em Artes Cênicas, idealizado e sob a condução da atriz, preparadora corporal, coreógrafa e atual mestranda da UFRN, Carla Martins, que também dirige o espetáculo.

Grupo ainda em formação, o Pele de Fulô, atualmente, é composto por Aldemar Pereira, Andressa Hazboun, Potyra Pinheiro, Thaís Schmidt e Vania Bertoldo. O figurino é de Irapuan Júnior e direção musical de Marco França. A entrada é franca.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

2a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental homenageia Aloysio Raulino


Recentemente falecido, o cineasta e diretor de fotografia Aloysio Raulino (1947-2013) ganha homenagem na 2a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental, que acontece de 23 a 30 de maio em seis salas paulistanas (Reserva Cultural, Cine Livraria Cultura, Cinemateca Brasileira, Centro Cultural São Paulo, Galeria Olido e o novo Cinusp Maria Antônia), com entrada franca.

Considerado um dos mais importantes fotógrafos do cinema brasileiro, tendo assinando as imagens de mais de 100 filmes (entre eles "Braços Cruzados, Máquinas Paradas" de Roberto Gervitz e Sérgio Toledo, "Prisioneiro da Grade de Ferro" de Paulo Sacramento e "Serras da Desordem" de Andrea Tonacci), Raulino integrava a equipe da Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental desde sua primeira edição.

Programada para a próxima terça-feira, às 21h, na Cinemateca Brasileira, a homenagem exibe três curtas-metragens por ele dirigidos e que mereceram restauro nos últimos anos: "Lacrimosa" (1970) co-realizado com Luna Alkalay, "O Tigre e A Gazela" (1977) e "Porto de Santos" (1978). Em seguida, um debate em torno do realizador reúne os cineastas Kiko Goifman, Hermano Penna e Paulo Sacramento, e a jornalista Maria do Rosário Caetano, com mediação de Francisco Cesar Filho.

Lacrimosa propõe um retrato da cidade de São Paulo a partir de alguns itinerários, como a avenida Marginal do Tietê e outras vias da metrópole, terrenos baldios, construções de edifícios, fachadas de fábricas. Esta triste paisagem urbana destaca crianças em completa miséria.

Já em "O Tigre e A Gazela", as fisionomias, os gestos e as falas de mendigos, pedintes, loucos e foliões que passam pelas ruas de São Paulo são ilustrados com extratos do psiquiatra, escritor e ensaísta Frantz Fanon (1925-1961), estudioso da descolonização e da psicopatologia da colonização.

Em "Porto de Santos", o maior porto da América Latina é retratado através de seus doqueiros, marinheiros e prostitutas, e também dos navios, sons e cores que constituem sua paisagem. Trata-se de um dos mais elogiados trabalhos do realizador, que assinou a direção ainda do longa-metragem "Noites Paraguayas" (1982) e de diversos curtas.

Aloysio Raulino obteve mais de 50 premiações como diretor e diretor de fotografia. Foi fundador em 1973 e primeiro presidente nacional (1974-75) da ABD - Associação Brasileira de Documentaristas; fundador, em 1974, e ex-presidente (1982-85) da APACI – Associação Paulista de Cineastas; Presidente da Comissão Estadual de Cinema (1982-85) da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo; membro do Conselho Estadual de Cultura do Governo do Estado de São Paulo (1983-85); docente da Escola de Comunicações e Artes da USP, na cadeira de Fotografia Cinematográfica (1990-95); docente da Fundação Armando Álvares Penteado, no curso de Rádio e TV, na cadeira de Fotografia em Vídeo (1996-97); e membro do Conselho da Cinemateca Brasileira (1975-2002).

A 2a Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental apresenta títulos que têm o meio ambiente e a relação entre o homem e a natureza como temas centrais. São produções vindas de mais de 20 países – algumas com passagem por importantes festivais de cinema internacionais, como Cannes, Berlim, Roterdã e Sundance –, sendo que cerca de 50 delas fazem sua estreia brasileira.

O evento conta com patrocínio do Instituto Votorantim, Mondelēz e White Martins. O projeto é realizado com apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Programa de Ação Cultural 2013.

E conta com o apoio de AES Eletropaulo, Cinemateca Brasileira, Instituto Akatu, Rede Nossa São Paulo, Livraria Cultura, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, Procam- USP,  Pró Reitoria de Cultura a Extensão Universitária da USP, Maria Antônia - Centro Universitário da USP, Cinusp, Prefeitura Municipal de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, Centro Cultural São Paulo e Cine Olido.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Café Pequeno de apresenta no Riomar Cultural




No dia 8 de maio, o Shopping Riomar lançou o projeto Riomar Cultural com o intuito de fomentar a cultura e as artes no centro de compras. O lançamento do projeto aconteceu no dia do aniversário de 24 anos do empreendimento e teve como atração o Grupo Música Antiga Renantique. 

Para dar continuidade à programação, hoje, às 18h,  acontece a apresentação do Café Pequeno, na Livraria Escariz. O grupo formado por Pedrinho Mendonça (percussão), Júlio Rêgo (gaita) e Guga Montalvão (violão) promete um início de noite embalado pelo melhor da música instrumental. Ainda este mês, outras apresentações artísticas irão receber a chancela do selo RioMar Cultural. 

Crédito da Foto: Lúcio Telles

terça-feira, 14 de maio de 2013

Emiliano Patarra e Juliana D'Agostini são os convidados da ORSSE

Juliana D'Agostini tocará nesta quinta no TTB

Depois do sucesso do concerto da Série Laranjeiras, no Teatro Atheneu, no início do mês, a Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) prepara-se para nesta quinta-feira, a partir das 20h30, no Teatro Tobias Barreto, apresentar mais um concerto da Série Cajueiros com a participação de dois convidados muito especiais: o maestro Emiliano Patarra, titular do notável Teatro São Pedro, em São Paulo e a pianista Juliana D’Agostini, que é uma das grandes novas revelações do piano brasileiro.

Será a primeira apresentação de 2013, com a presença de regente convidado. “A presença desses convidados é de grande importância para a ORSSE, visto que oportuniza ao público e aos nossos músicos, concertos com renomados músicos e regentes do cenário nacional e internacional. A orquestra não pode se acomodar com os mesmos repertórios, ideias de interpretação. Duas obras deste concerto, por exemplo, são inéditas em Aracaju.”, afirma o regente titular e diretor artístico do grupo, Guilherme Mannis. 

No programa do concerto desta quinta-feira constam a peça vanguardista do compositor Jorge Antunes, “Nec Plus Ultra”; a “Sinfonia nº 6” de Franz Schubert e o emblemático “Concerto nº 20, em ré menor, para piano e orquestra” de Wolfgang Amadeus Mozart, grandes obras do repertório sinfônico mundial. 

Sobre os convidados- Emiliano Patarra é um maestro de repertório ousado e especializado em ópera. Ex-aluno de Roberto Duarte, de Guillermo Scarabino no Teatro Colón de Buenos Aires e de Luís Gorelik no Chile, Patarra iniciou a carreira de regente como assistente da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e mais tarde dirigiu a Orquestra de Cordas do SESC/SP. Foi regente assistente e coordenador artístico da Orquestra Sinfônica Municipal de Santos e diretor musical do Festival Música Nova em 2009. 

Fundador e diretor musical do Núcleo de Ópera da FASM, criou em 2003, a Orquestra Jovem Municipal de Guarulhos e participou da criação da Orquestra do Theatro São Pedro, tornando-se regente titular do conjunto. Como regente de ópera, atuou em montagens como “La Serva Padrona”  de Pergolesi, “Bastien & Bastienne” e “A Flauta Mágica” de Mozart, “L’Elisir D’Amore e Lucia di Lammermoor de Donizetti, “Carmen” de Bizet,  “Norma” de Bellini e “A Viúva Alegre” de Franz Lehar.

Juliana D’Agostini iniciou seus estudos de piano aos cinco anos. Graduada em Piano pela Universidade de São Paulo (USP), sob a tutela de Eduardo Monteiro e fez especializações na França (Académies Internationales d’Été du Grand Nancy e Strasbourg National Conservatoire) e nos Estados Unidos, sob a regência de Wha Kyung Byun, em Boston, de Caio Pagano, no Arizona, e de Max Barros, em Nova York.

Iniciou os trabalhos como modelo para financiar seus estudos no exterior. Fotografou importantes campanhas nacionais e desfilou em semanas de moda no exterior Reconhecida como uma das mais importantes pianistas do país na atualidade, ela acaba de tornar-se  a primeira pianista brasileira a fazer parte do seleto casting de “Artistas Yamaha”. O contrato foi assinado no último mês de março e ao seu lado figuram nomes como a pianista clássica portuguesa Maria João Pires  e os pop stars Elton John e Paul McCartney.

 Neste ano, lançou o CD “Juliana D’Agostini + Emmanuele Baldini” com o spalla da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), com grande sucesso de público e crítica. Em 2011, o CD “Juliana D’Agostini + Catalin Rotaru” foi finalista do 7o Prêmio Bravo de Cultura, categoria melhor CD Erudito. Em 2010, lançou seu primeiro CD, “Chopin/ Liszt”. D’Agostini acumula importantes prêmios em sua carreira, como a posição de semi-finalista no Seattle International Piano Competition 2010, XIX Concurso de Piano Artlivre – 1o lugar (2006), XIV Concurso de Piano Arnaldo Estrella– 1o lugar (2006) e IV Concurso Jovens Solistas OSBA– 1º lugar (2005). 

Os ingressos para a apresentação já estão disponíveis na bilheteria do Teatro Tobias Barreto ao preço de R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Títulos Franceses Para Todos os Gostos

Precisou chegar à sua 10ª edição, para que o Festival Varilux de Cinema Francês, finalmente, aportasse em terras sergipanas. Antes tarde, do que nunca...Por isso, a partir de amanhã, até o próximo dia 16 de maio, os cinéfilos e apreciadores de filmes franceses terão a oportunidade de conferir 14 títulos da produção contemporânea daquele país, no Cine Vitória, localizado na Rua do Turista (antiga Rua 24 Horas).

É bem verdade, que pelos títulos que conferi dessa programação, na semana passada em Salvador, pouca coisa me encantou. A seleção dos filmes, para exibição por aqui, poderia ter ganho um pouco mais de brilho, se fosse incluído “Ferrugem e Osso” protagonizado pela excelente atriz Marion Cottilard. A exibição deste drama ficou restrita a algumas capitais.

Sobrou para Juliette Binoche, em “Camille Claudel 1915” de Bruno Dumont, ser o chamariz do festival por aqui. Bem diferente da personificação da artista plástica francesa, amante de Rodin, feita por Isabelle Adjani no filme homônimo de 1988, dirigido por Bruno Nuytten, Binoche encarna uma Camille angustiada, aprisionada num manicômio pela família, mas ao mesmo tempo esperançosa, de que um dia, possa sentir novamente o gosto da liberdade. 

Dumont aproveita ao máximo a dramaticidade de Juliette Binoche, explorando o gestual, os closes, sua expressão quase marmórea, a fim de que o espectador deguste o melhor da dramaturgia do filme. Sua câmera minimalista, por vezes, amplia o escopo delineando a topografia montanhosa onde o manicômio se insere. O clímax dá-se pelo encontro de Camille com seu irmão Paul Claudel, renomado escritor católico francês.  

Se na vida real, o triste fim de Camille Claudel ainda revolta muita gente (viveu seus últimos 29 anos num manicômio e foi enterrada como indigente), na ficção, os espectadores não têm o que reclamar: Binoche tal qual Adjani honra a profissão de atriz representando, magistralmente, a escultora francesa.

Outro filme do Festival Varilux que aborda a vida de um artista é “Renoir” de Gilles Bourdos. Também ambientando em 1915, o drama centra-se nos últimos anos de vida do pintor Pierre-Auguste Renoir (Michel Bouquet), período em que o pintor tenta driblar as dores insuportáveis da artrite e a perda recente da esposa Aline Charigot.

É na sua propriedade em Cagnes, sul da França, que ele conhece a bela Andrée (Christa Theret), seu último modelo. Nesse ínterim, seu filho Jean (que mais tarde se tornaria cineasta), retorna ferido da Primeira Grande Guerra e, a partir daí, a convivência entre eles será um tanto conflituosa, devido aos ciúmes de ambos por Andrée.

Mesmo com uma direção de fotografia de tirar o fôlego assinada por Mark Ping Bing Lee e com uma trilha sonora composta pelo sempre competente, Alexandre Desplat, “Renoir” não chega a empolgar os cinéfilos mais exigentes.

Ainda que o leitor não curta muito o gênero animação, “O Menino da Floresta” de Jean-Christophe Dessaint é imperdível!!! Com um traço delicado e uma história envolvente e surpreendente, o desenho prende o espectador mirim e adulto do início ao fim da projeção.  

No coração de uma grande floresta, habitada por animais e espíritos, vive um jovem selvagem com seu pai, um bronco caçador. Ele sempre quis manter distância da civilização e avisou ao filho que não era para jamais ultrapassar os limites da floresta. No entanto, quando o pai cai doente, o menino é obrigado a procurar ajuda na cidade. A partir daí, ele se aventura num mundo desconhecido e vai aprender muito com a garotinha Manon. É pena que a versão dublada nos prive de ouvir a voz do cineasta Claude Chabrol, no papel do médico.

Destaco ainda “Adeus, Minha Rainha” de Benoît Jacquot e “Os Sabores do Palácio” de Christian Vincent. Não chegam a ser “fitaços”- parafraseando meu amigo Ivan Valença- mas passam como boas sessões da tarde.

Estou na expectativa para conferir “Uma Dama em Paris” com a “lenda viva” Jeanne Moreau; a mais recente versão de “O Homem que Ri” com Gérard Depardieu e “Pedalando com Molière” com dupla de atores Fabrice Luchini e Lambert Wilson. 

A programação completa pode ser conferida no site  http://variluxcinefrances.com/aracaju Os ingressos durante a semana custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia) e no final de semana, R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia).

* Confira a programação completa na postagem anterior

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Festival Varilux de Cinema Francês chega a Aracaju

O Menino da Floresta_Festival Varilux 2013_http://bangalocult.blogspot.com
"O Menino da Floresta": animação primorosa francesa 


Camille Claudel 1915_Festival Varilux 2013_http://bangalocult.blogspot.com
Binoche está irrepreensível em "Camille Claudel 1915"



O Festival Varilux de Cinema Francês, finalmente, chega a Aracaju, nesta sexta-feira, depois de 10 anos de existência. A mostra, que passará por 45 cidades e cerca de 70 salas distribuídas pelo país, será a primeira atividade do Cine Vitória, localizado na Rua do Turista (antiga Rua 24 Horas). O evento traz títulos inéditos da produção francesa contemporânea, como "Camille Claudel 1915", "Renoir",  "O Menino da Floresta", "O Homem que Ri" e "Adeus, Minha Rainha", entre outros.

Ao todo serão 14 filmes, que serão exibidos duas vezes, durante a próxima semana. Será a "a prova dos nove" da nova sala de exibição de Aracaju, que  funcionará em caráter experimental durante o Festival, tendo sua inauguração oficial marcada para o próximo mês, com a exibição de "Aos Ventos que Virão" de Hermano Penna. 

Os ingressos para o Festival Varilux poderão ser adquiridos no próprio cinema, no horário das exibições, ao preço de R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia), durante a semana, e R$ 8 (inteira) e R$ 4 (meia), nos finais de semana.

O Cine Vitória é uma unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) que será gerenciada em parceria com a Casa Curta-SE através do projeto Sala Avenida Brasil. A reforma e modernização do espaço foi viabilizada através de um convênio de R$ 272.573,17 realizado entre o Governo do Estado e o Ministério da Cultura (MinC).

Confira abaixo, a programação completa do Festival Varilux 2013, em Aracaju:

Sexta-feira, 10 de maio
14h30 – Anos Incríveis (direção: Michel Leclerc)
16h50 – O Homem que Ri (direção: Jean Pierre Améris)
18h50 – A Datilógrafa (direção: Régis Roinsard)
21h05 – Aconteceu em Sant-Tropez (direção: Danièle Thompson)

Sábado, 11 de maio
14h30 – O Menino da Floresta (Jean-Christophe Dessaint)
16h30 – Renoir (Gilles Bourdos)
18h45 – Além do Arco-íris (Agnes Jaoui)
21h –  Adeus, Minha Rainha (Benoît Jacquot)

Domingo, 12 de maio
15h – O Menino da Floresta (Jean-Christophe Dessaint)
17h – Camille Claudel 1915 (Bruno Dumont)
19h – Feito Gente Grande (Carine Tardieu)
20h55 – Pedalando com Molière (Philippe Le Guay)

Segunda-feira, 13 de maio
14h30 – Uma Dama em Paris (Ilmar Raag)
16h30 – A Datilógrafa (Régis Roinsard)
18h45 – O Homem que Ri (Jean Pierre Améris)
20h45 – Camille Claudel 1915 (Bruno Dumont)

Terça-feira, 14 de maio
14h30 – Além do Arco-íris (Agnes Jaoui)
16h45 – Feito Gente Grande (Carine Tardieu)
18h40 – Renoir (Gilles Bourdos)
20h55 – Prenda-me (Jean- Paul Lilienfeld)

Quarta-feira, 15 de maio
14h30 – Aconteceu em Sant-Tropez (Danièle Thompson)
16h35 – Pedalando com Molière (Philippe Le Guay)
18h45 – Uma Dama em Paris (Ilmar Raag)
20h45 – Os Sabores do Palácio (Christian Vincent)

Quinta-feira, 16 de maio
14h30 – Prenda-me (Jean- Paul Lilienfeld)
16h35 – Adeus, Minha Rainha (Benoît Jacquot)
18h40 – Pedalando com Molière (Philippe Le Guay)
20h50 – Anos Incríveis (Michel Leclerc)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Escritora Mirim Sergipana é destaque Internacional



Alice Vitória_foto Jorge Henrique_http://bangalocult.blogspot.com
Alice lançará, no final do mês, seu segundo livro multilíngue


Quem vê a sorridente Alice Vitória Rocha Silva, uma menina de longos cabelos ondulados e óculos de armação pink, imersa na leitura de um livro infantil, não imagina o quanto ela “dá asas” à sua imaginação. Tanto assim, que de leitora voraz (já leu cerca de 1.500 historinhas) tornou-se escritora com apenas cinco anos, e após lançar “O Monstro de Chocolate” na Bienal do Livro de São Paulo em 2010, em versão multilíngue, e tê-lo exposto há 15 dias, no The London Book Fair, prepara-se para colocar no mercado o segundo livro (também traduzido, simultaneamente, em inglês, francês e espanhol) intitulado “A Bruxinha Boazinha e os Ratinhos de Circo”.

O lançamento da segunda publicação está marcado para o dia 28 de maio, no Teatro Tobias Barreto, com a presença de Maurício de Sousa, que assina o prefácio deste livro. Nesse dia, Alice Vitória estará recebendo a medalha do mérito cultural oferecida pela Prefeitura Municipal de Aracaju e o quadrinista paulista receberá o Título de Cidadão Sergipano, requerido na Assembleia Legislativa de Sergipe, pela deputada Ana Lúcia.

Enquanto “O Monstro de Chocolate” fala de rapto de crianças, onde o bandido Chocolate invade a casa das irmãs Vivi e Glorinha para vendê-las, “A Bruxinha Boazinha e os Ratinhos de Circo” toca no tema da discriminação. “É a história de uma bruxinha que foi criada por fadas, mas quando descobrem que ela é uma bruxa, ela é discriminada no mundo das fadas e vai parar no mundo das bruxas. Mas também é discriminada por elas, porque não consegue fazer maldade. Aí ela vai para o circo, onde encontra os dois ratinhos- Renan e Cataplim- e aí, ela fica morando lá, aprendendo a fazer os números circenses”, explica a escritora de 10 anos de idade.

Quando questionada sobre seu dia-a-dia, Alice diz que estuda e brinca muito com os irmãos Sofia da Glória e Vítor Lucas, mas não dispensa as horas de leitura. Entre um filme e um bom livro, a garota escolhe a segunda opção como forma de lazer. “Desde quando estava na barriga de minha mãe, que ela já lia prá mim. Comecei a ler com três anos e, atualmente, estou lendo ‘Meu Pé de Laranja Lima’. Mas o livro que mais gostei até hoje, foi o primeiro da Saga Crepúsculo”, revela a admiradora das histórias dos Irmãos Grimm, de Ana Maria Machado e Maurício de Sousa. 

Segundo o jornalista Amoroso Jorge, pai da escritora e seu assessor, Maurício de Sousa conheceu Alice Vitória na Bienal do Livro de São Paulo há três anos. Eles trocaram livros autografados e o quadrinista ficou encantado com a desenvoltura da garota. Após negociações, Amoroso Jorge conseguiu que Maurício assinasse o prefácio de “A Bruxinha Boazinha e os Ratinhos de Circo” e viesse a Aracaju, para receber a homenagem.

“Além disso, deverá ser anunciado um empreendimento cultural em Sergipe, que é uma coisa fascinante. O Maurício tinha o parque da Mônica, instalado no Shopping Eldorado em São Paulo, que não funciona desde 2010. Sugeri, então, que o Maurício de Sousa conversasse com as autoridades locais, para que esse parque fosse instalado aqui. É provável que isso aconteça e, sendo assim, seria um potencial atrativo turístico para a cidade”, explica Amoroso Jorge.

Com cerca de 20 histórias já prontas para publicar, Alice Vitória sempre demostrou a vontade de que crianças de várias partes do mundo tivessem acesso aos seus livros. Daí, a opção por um livro multilíngue. Mas não foi fácil convencer a filha de que não era possível traduzir “O Monstro de Chocolate”, com ilustrações de Rogério Torres, para mais de quatro idiomas.

“Depois de muita conversa, convenci-a de que o livro já teria um alcance muito amplo se traduzido para o espanhol, francês e inglês. Mas só consegui editá-lo, depois de dois anos de pronto. Pedi um empréstimo no banco e, graças a Deus, com o lucro do primeiro livro, agora lançaremos o segundo, com ilustrações de Belém”, conta Amoroso. 

Além de administrar a agenda da filha famosa, o jornalista coordena o blog República dos Inocentes e o projeto “Um Sonho Possível” em que ajuda crianças a desenvolver o gosto pela leitura e revela novos talentos literários infantis. “Na prática, a prefeitura de uma cidade adquire exemplares do livro de Alice Vitória, a gente vai para a cidade, realiza sessão de autógrafos e atividades de incentivo à leitura com alunos da rede pública de ensino ou particular e se detectarmos escritores mirins promissores, analisamos as histórias escritas por elas e a meta é publicar um livro coletivo com histórias ilustradas e traduzidas simultaneamente. O lançamento deste livro deverá acontecer no dia 20 de novembro”.

Até lá, a família Rocha Silva estará envolvida em muitas atividades literárias, com o lançamento de “A Bruxinha Boazinha e os Ratinhos de Circo”. Entre os eventos importantes, a Feira do Livro de Frankfurt 2013, que esse ano homenageia o Brasil.

Crédito da foto: Jorge Henrique

Marcha das Vadias promove Mostra de Filmes


Hoje, a partir das 18h, no Museu da Gente Sergipana, a  Marcha das Vadias de Aracaju 2013 apresentará a primeira atividade do ano: a Mostra de Filmes "MOVA-SE, LIBERDADES À VISTA”. A mostra tem o intuito de abordar situações de opressão cotidianas e formas de organização, além de refletir de que forma é possível superar estas mazelas sociais, e como garantir direitos e visibilidade para os que são diariamente excluídos e discriminados.

Os filmes que serão exibidos: "Vida Social, Marcha das Vadias", "É o Amor do Mesmo Jeito", "Mulheres Assentadas" e "Anjos do Sol". A programação também contará com um pocket show com as meninas do Samba de Moça Só, a partir das 17h. O acesso é gratuito.