Encerramento da 36a Mostra Internacional de Cinema de SP

Olá, leitores do Bangalô, infelizmente, não pude escrever com mais assiduidade durante minha permanência em São Paulo, como jurada da ABRACCINE, na 36a Mostra Internacional de Cinema de SP. O tempo era curto, nem sempre contava com o acesso à internet facilmente e, quando chegava em casa, depois de um dia excessivamente cansativo, só queria saber de dormir.

Hoje, à noite, no CINESESC, acontecerá a cerimônia de encerramento da Mostra. Como viajo amanhã, bem cedo, não sei se marcarei presença na evento. Mas, como participei do jantar do Júri da Crítica na última terça-feira, sei qual o filme que o grupo de colegas escolheu como o melhor. Obviamente, que não posso antecipar o resultado e nem do júri da ABRACCINE, que ao final de uma tortuosa jornada (escolher o melhor dentre 14 títulos de novos diretores), encontrou o merecido vencedor. Amanhã, vocês saberão de  todos os resultados.

Júri da ABRACCINE escolhe o Melhor Filme (novos diretores)

Depois de 14 dias em Sampa, entrando e saindo das salas de cinema, muitas vezes atordoada com o talento dos diretores e, outras, bastante decepcionada com os pretensiosos cineastas, posso dizer que o saldo foi positivo. Por várias razões. Não só pela oportunidade de conhecer uma filmografia mundial (vi filmes islandês, argentino, iraniano, dinamarquês, alemão, brasileiro, francês, belga...), como também a possibilidade de  rever os colegas críticos, como Merten, Zanin, Rubens Ewald Filho, Rosário Caetano, Inácio Araújo e conhecer outros pessoalmente.

Durante jantar, críticos votam no Melhor Filme da 36a Mostra

Dos 40 títulos que pude conferir, gostaria de destacar alguns, que numa outra oportunidade, pretendo comentar de forma mais aprofundada. Seriam: "Um Alguém Apaixonado" de Abbas Kiarostami, "Liv & Ingmar- Uma História de Amor, de Dheeraj Akolkar, "Renoir" de Gilles Bourdos, "Sequestro" de Tobias Lindholm, "Shun Li e o Poeta" de Andrea Segre, "Além das Montanhas" de Christian Mungiu, "A Caça" de Thomas Vinterberg, "Perder a Razão" de Joachim Lafosse, "Pântanos" de Guy Édoin e "Hannah Arendt" de Margarethe Von Trotta.

Alguns desses títulos deverão entrar em cartaz nos grandes centros. Em Aracaju, não sei se teremos a chance de vê-los, assim como de outros badalados,  "O Amante da Rainha" e "A Bela Que Dorme". Mas, para quem tem Cine Cult, a esperança é a última que morre.

Aguardemos, então,  o resultado dos vencedores da 36a  Mostra Internacional de São Paulo.

Crédito das Fotos: Maria do Rosário Caetano