domingo, 7 de outubro de 2012

Viena, Cidade Cinematográfica (Parte II)

Não cheguei a passar 48h em Viena. Por isso, preciso retornar à capital austríaca para uma melhor apreciação. Não só da riqueza cultural (fruto do domínio dos Habsburgos), mas também "sentir melhor" o jeito de ser dos nativos. Confesso que os achei um tanto formais, sérios. Um pouco de descontração, não seria nada mal.  Ainda assim, tenho muito o que conhecer da terra de Gustav Mahler, Franz Haydn e Johann Strauss.

Por falar nesse último compositor, seu célebre "Danúbio Azul" embalou o término de nossa passagem pela cidade. Subimos até a Torre do Danúbio (252 m), para avistar lá de cima a dimensão do rio e conferir se sua cor condizia com a composição de Strauss. A depender da luz que incida sobre suas águas do segundo maior rio europeu, até que a coloração tende para um azulado. Mas isso é o de menos. O que vale mesmo é a dimensão que temos da cidade, a partir de ums dos dois restaurantes panorâmicos giratórios (a 170 m de altura).



É possível não só avistar os Bosques Vienenses (Montes Kahlenberg e Leopoldsberg), como algumas edificações importantes, a exemplo da Torre do Milênio, Centro Internacional de Conferências e um ângulo diferente do Parque do Danúbio. Por sorte, o dia estava ensolarado e fomos brindados por essa vista maravilhosa.




Depois de uma tulipa de chopp seguimos para o centro, a fim de almoçar e visitar a Ópera Nacional de Viena. Não assistimos ao espetáculo da noite (para se ter uma ideia, são apresentadas anualmente, cerca de 300 espetáculos diferentes por lá), mas fizemos um reconhecimento de seu interior  e deslumbramo-nos com sua suntuosidade (fotos abaixo). Quem sabe, da próxima vez, não assisto a um espetáculo nesse magnífico prédio, contruído entre 1861-1869 ?

Teto do hall de entrada da Ópera Nacional


Foyer Schwind: com pinturas no teto deste pintor


Escultura homenageando R. Strauss
Painel existente num dos cafés da Ópera 



O dia ainda reservaria mais supresas. À noite, marquei presença num concerto de música clássica, onde não faltaram as valsas e polkas de Strauss (era proibido tirar fotos durante o espetáculo, que ainda incluía números de dança) e, logo depois, fui jantar em Grinzing (conheceida aldeia de vinicultores) há poucos quilômetros de Viena.

O restaurante da vez foi o Bach-Hengl (fotos abaixo). A comida era farta, a música animada, mas o vinho...deixou um pouco a desejar. De qualquer forma, quem visitar Viena, inclua esse programa no  roteiro. Vale a pena se despedir da cidade com um jantar caprichado !!!



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