quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Retrospecto Cultural Sergipano em 2008

Esse lance de retrospectiva do ano, quando ele acaba, já pegou e não tem mais jeito. É inevitável fazer um balanço do que ocorreu na nossa vida e também no mundo afora. Sejam as coisas boas ou ruins, a gente tende a ficar relembrando para que no ano que se segue, as positivas sejam repetidas e as negativas, dissipadas.
O Bangalô Cult não vai ficar fora dessa e portanto, fecho o cerco para o que considero que tenha acontecido de bom e ruim no cenário sergipano no ano de 2008. Muitos podem não concordar com a lista. Sendo assim, façam críticas ou até me ajudem a recordar algo que tenha passado em branco.
Para todos os internautas que dão uma paradinha prá descansar neste bangalô cultural, eventualmente, um ótimo 2009 e que a gente possa continuar trocando idéias por muitos e muitos anos. Segue a lista:

Os Melhores

- O Cine Cult comemorou um ano de existência e presenteou os cinéfilos com a primeira Virada Cinematográfica. Como a experiência foi um sucesso, tivemos três no total este ano e a próxima está programada para acontecer no próximo dia 24 de janeiro. Roberto Nunes está de parabéns!

-A Galeria Cine Cult Arte em Cartaz, idealizada pelo produtor cultural Roberto Nunes e o artista plástico, Fábio Sampaio, deu vida ao corredor de saída do Cinemark. A proposta é que os artistas convidados fizessem intervenções nos cartazes de filmes, cada um, à sua maneira. Elias Santos, Milton Coelho, Adriana Hagenbeck, Hortência Barreto, Anderson Camilo e o próprio Sampaio fizeram suas experiências. Tava bom de voltar, não?

- O Curta Petrobras às Seis retornou neste finalzinho de ano a dar as caras em Aracaju. Até novembro do ano que vem, muitos curtas de qualidade poderão ser conferidos diariamente e gratuitamente, às 18h, no Cinemark.

-Por falar em Cinemark, o multiplex decidiu levar sua marca também ao Shopping Riomar e a partir do dia 19 de janeiro, já estará funcionando a todo vapor.

- O Curta-SE 8 veio com uma nova roupagem, premiando além dos curtas-metragens, os longas também. Próximo ano ele deve se chamar Festival de Cinema de Sergipe, mas a sigla Curta-SE, permanece.

-Mais um filme é praticamente todo rodado em terras sergipanas. Dessa vez, a história de Arthur Bispo do Rosário chegará às telas do país, através das mãos de Geraldo Mota. A previsão é de que o filme- O Senhor do Labirinto- seja lançado no ano que vem, nacionalmente, por ocasião do centenário de morte do artista japaratubense.

-O Grupo Imbuaça comemorou este ano 31 anos de existência. Para celebrar em grande estilo, lançou o livro Grupo Imbuaça 30 Anos- A Construção da Memória e fez a remontagem de O Senhor do Labirinto, no Teatro Atheneu. Os fãs e admiradores lotaram as dependências do teatro e ovacionaram os atores.

- Aconteceu em março deste ano, a I Mostra Brasil de Teatro de Rua. O ator e diretor teatral, lindolfo Amaral, estava à frente do evento que trouxe o que há de melhor em teatro de rua no Brasil. Quem conferiu tudo de perto, pôde conferir as performances de grupos do nível de Falos e Stercus (RS), Joana Gajuru (AL), Alegria, Alegria (RN), entre outros.

-O Centro de Arte e Cultura da Orla de Atalaia passa a se chamar J. Inácio. Revitalizado, o espaço permite agora, que o público tenha acesso direto aos produtos comercializados. Em cada box, funcionárias ficam encarregadas de explicar aos visitantes sobre a arte popular exposta.

-O Espaço Cultural Semear Petrobras realizou na primeira quinzena de dezembro, o Artes Visuais Sergipe=Conexões. O ciclo de palestras sobre arte contemporânea e mercado de artes, com o curador Zeca Fernandes (BA) e a jornalista cultural, Cristiana Tejo foi de suma importância para que as artes plásticas de Sergipe saiam do marasmo. O ponta-pé inicial já foi dado. Que venham mais eventos como este. O evento foi patrocinado pela FUNARTE.

Os Piores

- A não realização, mais uma vez, do Festival de Arte de São Cristóvão. Será que um dia ele voltará a acontecer?

- A descaracterização do Encontro Cultural de Laranjeiras. A organização deveria reformular a programação, priorizando a arte popular e os artistas emergentes, deixando de lado o 'bate-bate' dos grupos de pagode e axés que já têm seu espaço reservado nos eventos semanais realizados nos municípios sergipanos. Aracaju, que o dia...

-O lançamento do Dicionário 2 Séculos de Artes Visuais em Sergipe foi um sucesso de público na Biblioteca Pública Epiphânio Dória. O problema é que a qualidade da referida publicação, ficou muito aquém do que o público esperava. Quem já folheou o dicionário, sabe do que estou falando.

-O Centro de Arte e Cultura que estava provisoriamente lotado na Galeria Ama, volta ao seu local de origem. Com isso, continua a dúvida de quando aquela bela galeria voltará a funcionar de fato.

- Foi assinado em março deste ano, um protocolo de intenções para a execução do projeto de restauração arquitetônica do prédio do Atheneuzinho, antiga sede da Secretaria de Estado da Educação (SEED), a fim de que o local, torne-se o Centro Cultural Banese. Após todos esses meses, ninguém percebeu nenhuma movimentação de obra no local.

-O filme "Orquestra dos Meninos" entrou em cartaz no país, no final deste ano. Em Aracaju, a pré-estréia lotou seis salas do complexo Cinemark, e os principais atores, juntamente com o personagem principal da história fizeram-se presentes. O problema é que foi feito 'muito barulho por nada', tendo em vista que a qualidade da película é sofrível em vários aspectos.

-Recentemente, aportou por aqui, mais uma edição do Circuito Itinerante Banco do Brasil. A programação no todo foi muito boa, mas o show que aconteceu no Teatro Tobias Barreto, intitulado Lua em Concerto: Um Olhar Erudito sobre Luiz Gonzaga com Turíbio Santos, Nonato Luiz, Oswaldinho do Acordeon e a soprano Carol MacDavit, um desastre.
A cantora não estava na melhor forma e a cada execução de uma canção do velho Lula, com sua participação, um 'arrepio' de dor no ouvido.

-O Núcelo de Produção Digital Orlando Vieira (NPDOV) completou três anos de existência mas, até hoje, nada de fornecer certificados de conclusão de cursos e oficinas para seus alunos. Eu estou esperando os três que estão me devendo.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Michelangelo em Sergipe? Onde ele está...?

Fiquei estupefata com o título de uma matéria veiculada num semanário sergipano esta semana que dá a alcunha a um artista radicado no Estado de "Michelangelo de Sergipe".
Em primeiro lugar, acredito que a jornalista que intitulou a respectiva matéria desconheça tanto o verdadeiro artista renascentista, quanto o residente em terras sergipanas- o chileno Willy.
O primeiro, um ícone da Época do Renascimento, ficou famoso pela habilidade na arte de esculpir (em mármore, principalmente) revelada em trabalhos como David, Pietá e Moisés.
Mostrou também ser extremamente perfeccionista com os pincéis e as tintas, bastando ver a monumental obra que é a pintura da Capela Sistina. Mas ao contrário de Valenzuela, não era "pau pra toda obra", uma vez que desenvolvia seus trabalhos a longo prazo, com um esmero inenarrável. Trabalhava também com materiais específicos, não dando brechas para os industrializados (até porque, naquela época, não se tinha muita coisa, que existe hoje).
Já Valenzuela, que respeito muito como escultor e artista batalhador, tem o seu próprio estilo que nada se assemelha à obra deixada por Michelangelo. Trabalhando mais com gesso, pedaços de tela e aço, até pela própria matéria-prima utilizada na confeccção de suas obras, o escultor chileno, radicado em Sergipe, não teria como competir com o artista do Quatroccento.
Com uma vertente contemporânea, as esculturas produzidas por Willy tem uma boa aceitação no mercado local, sobretudo quando o artista consegue parcerias com colegas arquitetos. Mas a realidade hoje é outra e os Papas não mas fazem encomendas da magnitude de outrora para ornamentar seus redutos de oração.
Pois bem, seria imprescindível que o o profissional da área de comunicação tivesse o cuidado no uso de certas palavras, para que não caísse no ridículo. Imagine se de uma hora para outra proliferassem Delacroixs, Monets, Cézannes, Van Goghs, Picassos, Caravaggios, Dalís, Fridas sergipanos ?
Não teria porque haver tanta reclamação dos artistas locais para com a falta de valorização de sua obra, de mercado, de reconhecimento além fronteiras, de espaços para expor, etc e tal.

Suyene Correia

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Arte Contemporânea em SE recebe uma "chacoalhada"

Como foi benéfico o evento "Artes Visuais Sergipe=Conexões" que aconteceu na semana passada, no Espaço Cultural Semear Petrobras. Ao todo, foram quatro palestras (duas proferidas pelo galerista Zeca Fernandes (BA) e duas pela coordenadora de Difusão Cultural da Fundação Joaquim Nabuco, Cristiana Tejo (PE)) que enriqueceram e muito o cenário das artes plásticas locais, com suas observações mais que pertinentes.
Eles, que avaliaram portfólios de 20 artistas, durante um dia inteiro, antes de iniciar o bate-papo, chamaram a atenção para alguns pontos, como a confecção mais apurada dos portfólios, a união urgente da classe artística, um intercâmbio com artistas de outras cidades e uma melhor relação com possíveis marchands.

Pena que o auditório da Sociedade Semear não acomodou mais que 30 pessoas diários. Não entendo porque quando se tem discussões sérias sobre o fomento das artres plásticas locais, o público se evade.

Quem não foi, perdeu e muito a discussão inflamada feita por Cristiana, no sábado, pela manhã, sobre o fazer contemporâneo no mundo. Já Zeca Fernandes (neto de Jenner Augusto) agradou os presentes na quinta-feira, à noite, quando enveredou pelo universo dos galeristas, marchands e outros intermediários.
A esperança é que os espectadores coloquem em prática algumas dicas dadas pelos renomados profissionais e que no ano que vem, tenhamos outros debates dessa natureza, acrescidos de oficinas.

Texto: Suyene Correia

Foto: Cristiana Tejo em pleno debate no sábado, pela manhã (crédito: Renata Ouro)

domingo, 14 de dezembro de 2008

A 3a Virada foi a melhor até agora...

Saí do Cinemark, hoje pela manhã, por volta das 7 h. Sono? Não vou negar que estava cansada, mas se tivesse a projeção de mais um filme da qualidade dos que foram apresentados, nesta terceira edição da Virada Cinematográfica, provavelmente eu encararia o desafio de conferi-lo, depois de degustar o maravilhoso café da manhã preparado pelo Ágape.
Roberto escolheu bem a trinca de películas a serem exibidas, tendo esta edição, uma novidade: como ele tinha a cópia do filme "Do Outro Lado" disponível, terminou proporcionando ao espectador, a escolha do que assistir na última sessão.
O referido filme turco-alemão ou a cinebiografia de Ian Curtis, "Control". Preferi assistir ao drama dirigido por Fatih Akin, que lembra muito a narrativa do também belíssimo "Os Amantes do Círculo Polar"de Julio Medem. Dramático, emblemático, a produção de 2007, ganhou o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Cannes e diga-se de passagem, bem merecido.
Não vou discorrer muito sobre ele, porque segundo, Roberto Nunes, coordenador do Cine Cult e das Viradas Cinematográfics (a próxima deve acontecer no dia 24 de janeiro), esses filmes deverão entrar em breve na programação do Cine Cult (diariamente, às 15h10, no Cinemark).
Quanto ao filme surpresa, "Feliz Natal", primeiro trabalho de Selton Melo na direção, o grande ator brasileiro preferiu arriscar na estréia, comandando um filme extremamente sufocante, angustiante, com personagens "perdidos", sem nenhuma perspectiva.
Resgatando atores que estavam fora das telas por um bom tempo, exemplo de Paulo Guarnieri, Lúcio Mauro, Darlene Glória, Melo mostrou que se entrosou bem com seus pares e conseguiu extrair deles, interpretações contidas, mas cheias de intensidade. Selton, inclusive, deverá aparecer por aqui, no mês de janeiro, mais precisamente na inauguração do Cinemark Riomar (15 de janeiro), para a estréia do seu filme em circuito comercial.
Vamos torcer para que ele venha mesmo. Ainda que com todas essas caracterísicas acima citadas, o filme vale a pena ser visto. Mas dificlmente será revisto pelos mais sensíveis, devido ao seu caráter pessimista.
O primeiro da madrugada foi o ótimo "Leonera" de Pablo Trapero. Mais uma vez o cinema argentino mostra porque é um dos melhores da América Latina (porque não dizer, do mundo) com seu casting de atores de primeira, diretores seguros e roteiros bem arquitetados.
Com uma participação especial, Rodrigo Santoro dá as caras de novo numa produção internacional e, se continuar assim, "de ponta em ponta", pode alcançar um patamar, como já chegaram Javier Bardem e Penélope Cruz.
Agora, é esperar a próxima virada, que pelo andar a carruagem, já se consolidou em nosso Estado. Nos encontraremos por lá.

Suyene Correia

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

3a Virada Cinematográfica acontece neste sábado

A galera que não tiver nada que fazer na madrugada de sábado, preparem-se porque tem virada cinematográfica no Cinemark. O projeto, idealizado em Aracaju por Roberto Nunes, continua com força total e dessa vez traz uma novidade: serão ao todo, quatro filmes exibidos.
"Leonera" de Pablo Trapero+ filme surpresa (só revelo que é brasileiro)+ "Control" de Anton Corbijn e "Do Outro Lado" de Fatih Akin. Esses dois útlimos, serão projetados em salas diferentes, de modo que o espectador terá a livre escolha de assisti-los.
Quem ainda não adquiriu o ingresso ao preço de R$ 14 (inteira) ou R$ 7 (meia) -dando direito a todos os filmes- é bom correr, porque geralmente se esgotam logo. A maratone no sábado começa à meia-noite, mas o acesso às salas far-se-á a partir das 23h30.
Na semana que vem, se tudo der certo, Nunes deverá estar trazendo a Aracaju, Selton Melo, para a pré-estréia de "Feliz Natal".
Vamos cruzar os dedinhos...

Suyene Correia

Sol, Mar e Muito Jazz











Passei o feriadão na Praia do Forte (há 50 km de Salvador) e me esbaldei em cultura. Além de curtir o sol e as piscinas naturais, aproveitei para conferir os dois últimos dias de programação do Phoenix Jazz Praia do Forte.

O festival que teve início dia 14 de novembro e se encerrou no dia 06 de dezembro, contou com a participação de Armandinho, Arthur Moreira Lima, Hermeto Pascoal, Stanley Jordan, Nicolas Krassik, Spok Frevo Orquestra entre outros.
Foi justamente Nicolas Krassik, Zeca Freitas e Trio (que abriu para o francês, radicado no Brasil) e a Spok Frevo de Pernambuco, que consegui assisti às apresentações.

O violinista Krassik, acompanhado apenas de um percussionista e de um violonista de sete cordas, arrebatou o público com um repertório eclético, onde o clássico se misturava a todo o momento com o popoular. Samba, choro, forró, entre outros gêneros eram executados com um primor de deixar os olhos mareados.
A Praça São Francisco nem tinha tanta gente assim para conferir o virtuose, mas o público presente, com certeza não irá esquecer aquela noite mágica, em que o violino, por alguns instantes, foi transformado em um cavaquinho por Krassik. Depois, nos bastidores, quando fui adquirir dois discos do musicista, ele me confessou o desejo de vir para Sergipe. Seria uma ótima, resta saber quem se habilita a produzi-lo por aqui.
No sábado, a Spok Frevo contagiou a platéia (bem mais incorpada que a noite de sexta) com um repertório seleto de frevos e outras variações rítmicas, em que desconstrói e reconstrói o gênero musical com a mesma habilidade. A grande surpresa foi a particpação especial de Armandinho em duas músicas. O duelo da guitarra baiana (by Elifas Santana) de Armandinho e o sax de Spok foi a apoteose.

Após a apresentação de pouco mais de uma hora, os integrantes desceram do palco e terminaram a festa em meio aos "foliões". Fiquei sabendo que eles deverão aportar em Aracaju, durante o carnaval do próximo ano. Espero que seja verdade.
Além de conhecer essas figuras fantásticas de nosso arsenal musical, tive a oportunidade de bater um papo "muito cabeça" com o produtor musical Zé da Flauta (bastante conhecido dos sergipanos que prestigiam o Fórum do Forró).

Quando será que esses camaradas virão para as bandas de cá? Alguém se habilita a produzi-los?
Porque o poder público ao invés de marcar passo repetindo muitos nomes em eventos gratuitos, não diversifica? Nao ousa?
Tem tanto talento por aí, querendo conhecer as belezas de nossa terra...


Foto 1: Spok Frevo em Ação na Praia do Forte
Foto 2: Armandinho dá seu toque especial no show da banda pernambucana
Foto 3 e 4: Nicolas Krassik (em detalhe) e acompanhado de seus fiéis escudeiros
Fotos e Texto: Suyene Correia




quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Gabriel Grossi e Raul de Souza tocam em Aracaju

Pessoal, na próxima terça-feira, a partir das 20h, tem show imperdível do gaitista Gabriel Grossi e do trombonista Raul de Souza, no Teatro Lourival Batista. O evento faz parte do Porjeto Circular BR, patrocinado pela Petrobras Distribuidora, que oferece ingressos a preços convidativos: R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia).
Para quem não sabe, Gabriel Grossi é um dos melhores gaitistas do mundo, segundo nosso querido Júlio Rêgo (o melhor gaitista sergipano). Inclusive, na foto acima, os dois "duelaram" no Fórum Harmônicas Brasil, em Fortaleza (2006).

Já o trombonista Raul Souza, é uma lenda viva do jazz mundial, tendo tocado com George Duke, Stanley Clarke, Frank Rosolino, Sonny Rollins, Sarah Vaughan, Sérgio Mendes, Airto Moreira, Flora Purim, Milton Nascimento e muitos outros.

Numa terra onde são poucas as oportunidades de conferir musicistas desse quilate, não se pode deixar passar essa. O Teatro Lourival Batista está localizado à Rua Laranjeiras, 2037. Outras informações pelos telefones: 3179-7550 ou 3179-7551.

Foto: Grossi e o sergipano Júlio Rêgo num duelo de gaitas
Texto: Suyene Correia

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Arte Contemporânea será debatida no Espaço Cultural Semear

Estou delirando com esse evento que acontecerá de 10 a 13 de dezembro no Espaço Cultural Semear Petrobras (na Sociedade Semear). São tão poucas as oportunidades que temos de debater sobre as artes plásticas em nosso Estado, sobretudo com pessoas do quilate da Cristiana Tejo e do Zeca Fernandes, que ando contando os dias para que se inicie esse ciclo de palestras.
O evento patrocinado pela FUNARTE e executado pela Sociedade Semear propõe abrir um canal de comunicação entre artistas sergipanos que atuem no campo das artes visuais com profissionais que trabalham com a intermediação desses artistas com mercado nacional e estrangeiro e as instituições que promovam a fomentação e divulgação dessa faceta da cultura.
Nos dias 10 e 11 de dezembro, a partir das 18h30, Zeca Fernandes (neto de Jenner Augusto) debaterá sobre "O Universo das Artes- O Mercado de Arte Contemporânea".
Já no dia 12 de dezembro, às 18h30 e dia 13, às 9h, será a vez de Cristiana Tejo abordar "Questões sobre Arte Contemporânea". A jovem jornalista cultural é, atualmente, diretora do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) de Pernambuco.
As inscrições para as palestras devem ser feitas, com antecedência, na sede da Sociedade Semear, na Rua Vila Cristina, 148, no bairro São José, ou através do email sociedadesemear@infonet.com.br. Outras informações através do 3214-5800.

Texto: Suyene Correia

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Casa das Rosas- Reduto dos Poetas

Quem for a São Paulo a partir de agora e curtir poesia deverá fazer um pit stop na Casa das Rosas- Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura. O local abriga o Espaço Imprensa Oficial Casa das Rosas que dedica 40 % do seu acervo à arte poética.

Inicialmente, com cerca de 280 títulos de poetas representativos de diversas gerações e de diferentes países, a livraria oferece aos clientes, livros de Baudelaire, Camões, João Cabral de Melo Neto, Anchieta, Drummond, Leminski, Konstantinos Kavafis, T.S. Eliot, Francis Ponge, Sylvia Plath, Edgard Alan Poe, Guimarães Rosa, Augusto e Haroldo de Campos, Álvares de Azevedo, Maiakóvski, Neruda e muitos outros.

O espaço abrigará, ainda, seus próprios livros e outros publicados por editoras universitárias que assim como poesias não são facilmente encontrados em livrarias comerciais. Entre as editoras com obras à venda na livraria da Imprensa Oficial, estão Discurso Editorial, Unesp, Unicamp, Edusp, Edusc, entre outras.


A Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura fica na Avenida Paulista, nº 37, em São Paulo. Os livros da Imprensa Oficial e aqueles publicados por ela em parceria com editoras universitárias também podem ser adquiridos pela livraria virtual através do site: www.imprensaoficial.com.br/livraria.



Foto: Fachada da bela Casa das Rosas que agora vira reduto dos amantes da poesia (crédito: divulgação)



Texto: Suyene Correia